Dicas Pra Novatos Pela Costura

27 Nov 2018 05:53
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<h1>Ela Revelou Doen&ccedil;a Em Maio E</h1>

<p>Vamos dar continuidade &agrave; nossa observa&ccedil;&atilde;o a respeito da economia de uma Catalunha independente. Se considerarmos um ranking hipot&eacute;tico do PIB per capita dos vinte e oito pa&iacute;ses da Combina&ccedil;&atilde;o Europeia (UE) mais o novo Estado soberano, a Catalunha ficaria 11&ordm; recinto no dias de hoje, entre o Reino Unido e a Fran&ccedil;a.</p>

<p>No entanto ser&aacute; que a regi&atilde;o conseguiria manter tais n&iacute;veis de fortuna depois da separa&ccedil;&atilde;o? Em quanto ficaria o crescimento do novo pa&iacute;s? A resposta, como quase a todo o momento em Economia, &eacute;: depende. Primeiro, precisamos situar o horizonte da an&aacute;lise. No curto tempo, &eacute; ponto pac&iacute;fico entre os economistas (pr&oacute;-autonomia ou n&atilde;o) que o PIB sofrer&aacute; queda, todavia a intensidade estimada varia bastante de estudo para estudo.</p>

<p>Agora no grande prazo, n&atilde;o h&aacute; proje&ccedil;&otilde;es confi&aacute;veis, apenas especula&ccedil;&atilde;o. Ademais, &eacute; preciso estabelecer quais hip&oacute;teses ser&atilde;o usadas. Veremos como suposi&ccedil;&otilde;es ligadas a essas perguntas definem cen&aacute;rios econ&ocirc;micos muito distintos, variando de estagna&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria a depress&atilde;o profunda. Contudo antes, precisamos entender o porqu&ecirc; de estas suposi&ccedil;&otilde;es serem t&atilde;o discrepantes entre si. N&atilde;o h&aacute; consenso sobre o assunto como calcular a diferen&ccedil;a entre os impostos recolhidos na Catalunha e os gastos p&uacute;blicos que beneficiam os cidad&atilde;os da localidade, isto &eacute;, como indicar o famoso d&eacute;ficit fiscal. Voc&ecirc; n&atilde;o leu errado - h&aacute; uma descri&ccedil;&atilde;o clara pro d&eacute;ficit, entretanto n&atilde;o se sabe exatamente como mensur&aacute;-lo.</p>

<p>A dificuldade est&aacute; no crit&eacute;rio de imputa&ccedil;&atilde;o: onde os gastos do governo central precisam ser contabilizados? Segundo o mecanismo do curso monet&aacute;rio, preferido por economistas independentistas, os gastos devem ser contabilizados somente nas regi&otilde;es onde se realizaram. Neste instante pelo processo do fluidez de benef&iacute;cios, os gastos devem ser imputados por todas as regi&otilde;es e distribu&iacute;dos conforme o impacto estimado no bem-estar dos cidad&atilde;os residentes em cada territ&oacute;rio. A t&iacute;tulo de exemplo, pela primeira metodologia, os custos de uma esta&ccedil;&atilde;o de trem ou de um aeroporto criado em Madrid devem ser contabilizados como um gasto atingido em Madrid, s&oacute;.</p>

<p>O esquema de corrente de privil&eacute;gios parece mais razo&aacute;vel, no entanto h&aacute; algumas problemas em iniciar um crit&eacute;rio para a distribui&ccedil;&atilde;o interregional dos impactos no bem-estar. Deste modo, as estimativas do d&eacute;ficit fiscal segundo esta metodologia variam de 3% a 5% do PIB catal&atilde;o. O jeito do fluxo monet&aacute;rio, n&atilde;o obstante, &eacute; mais descomplicado e todas as publica&ccedil;&otilde;es que o utilizam sinalizam que o d&eacute;ficit est&aacute; por volta dos 8% do PIB regional. &Eacute; essa cifra elevada que participantes do movimento separatista evocam no momento em que dizem “Espa&ntilde;a nos roba”. Um segundo ponto de discord&acirc;ncia entre os economistas que tentam avaliar os impactos da poss&iacute;vel emerg&ecirc;ncia de uma Catalunha soberana &eacute; a rea&ccedil;&atilde;o dos fregu&ecirc;ses espanh&oacute;is.</p>

<p>H&aacute; um fen&ocirc;meno chamado de “efeito-fronteira” que poderia demarcar a experi&ecirc;ncia da Catalunha de exportar pra Espanha. Um vi&aacute;vel boicote por cota dos espanh&oacute;is tamb&eacute;m agiria deste significado. O efeito-fronteira &eacute; a interfer&ecirc;ncia da exist&ecirc;ncia de fronteiras pol&iacute;ticas no volume de com&eacute;rcio internacional em oposi&ccedil;&atilde;o ao volume de com&eacute;rcio dom&eacute;stico. Isto acontece por perguntas culturais e possibilidades pol&iacute;ticas que afetam a prefer&ecirc;ncia dos compradores, como o idioma, a rede de contatos dos cidad&atilde;os, a regula&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e a caracter&iacute;stica da educa&ccedil;&atilde;o, tendo como exemplo. A Catalunha, no curto tempo, n&atilde;o se distanciaria muito da Espanha em alguns destes quesitos, como os contatos e a educa&ccedil;&atilde;o, mas definitivamente seria afetada por outros, como a l&iacute;ngua e a regula&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Esta &uacute;ltima, ali&aacute;s, porventura seria a maior refer&ecirc;ncia de problemas - desejamos sonhar o que aconteceria olhando pra agenda intervencionista do partido que governa a localidade, o Esquerda Republicana da Catalunha (ERC). Um boicote dos cidad&atilde;os espanh&oacute;is de fora da Catalunha, que se diferencia do efeito-fronteira por ser uma retalia&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o uma quest&atilde;o de prefer&ecirc;ncias, &eacute; uma hip&oacute;tese controversa.</p>
<ul>
<li>Word: para textos, cartas, memorandos etc</li>
<li>Bateria: 4.000 mAh</li>
<li>1&deg; Passo: Perfil do p&uacute;blico presente</li>
<li>Pra marcar os gastos em tempo real zoom_out_map</li>
</ul>

<p>Os independentistas acham que os interesses econ&ocirc;micos v&atilde;o predominar sobre isto as rea&ccedil;&otilde;es emocionais e, em vista disso, um boicote n&atilde;o ocorreria, pois prejudicaria os espanh&oacute;is. Mesmo quando ocorresse, seu encontro seria reduzido, uma vez que dois ter&ccedil;os das “exporta&ccedil;&otilde;es” da Catalunha pra Espanha s&atilde;o de bens intermedi&aacute;rios e as empresas espanholas n&atilde;o incorreriam nos custos de trocas de fornecedor. Caso alcance a autonomia, a Catalunha ter&aacute; de solicitar seu ingresso pela UE assim como que qualquer outro povo, e n&atilde;o ser&aacute; automaticamente inserida no bloco, como at&eacute; insuficiente tempo alegaram as lideran&ccedil;as secessionistas.</p>

<p>N&atilde;o h&aacute;, al&eacute;m do mais, nenhuma garantia de que as negocia&ccedil;&otilde;es com a UE teriam sucesso, no m&iacute;nimo n&atilde;o no curto tempo. As complica&ccedil;&otilde;es poderiam ser muitas. Em primeiro ambiente, para entrar no bloco europeu, o novo na&ccedil;&atilde;o precisaria ser conhecido internacionalmente, em especial como afiliado das Na&ccedil;&otilde;es Unidas. O procedimento n&atilde;o seria r&aacute;pido e passaria pelo questionamento da legitimidade da rec&eacute;m-criada rep&uacute;blica, cuja declara&ccedil;&atilde;o unilateral vai de encontro &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o espanhola e colocaria em cheque a validade jur&iacute;dica das algumas corpora&ccedil;&otilde;es.</p>

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